São sete núcleos, começando essa viagem pelos séculos XVI e XVII, com uma rica cartografia, em Terra Brasilis a exposição reúne itens com valor inestimável não só no campo bibliográfico, mas também no campo das artes plásticas. Na parte documental da coleção, conta com manuscritos assinados por todos os chefes de Estado brasileiros, manuscritos literários e cartografia com mapas que datam até o início do século XVI.
Na coleção, estão objetos raríssimos, como o primeiro panorama da cidade de São Paulo, pintado pelo francês Palliére; as obras dos alemães Spix e Martius, autores de trabalhos que descrevem e ilustram as plantas e os animais brasileiros; além de um trabalho único na iconografia do Rio de Janeiro: uma aquarela a quatro mãos que reúne 16 imagens e documentos na qual colaboraram Debret, Rugendas, Araújo Porto Alegre e Barat; entre outros. Voltando ao caminho que a exposição propõe ao visitante, após o núcleo Terra Brasilis, o Brasil Holandês resume o período de ocupação do Nordeste do Brasil pelos holandeses (1624 a 1654); enquanto o Brasil dos Naturalistas documenta a enxurrada de naturalistas que vieram ao país logo após a abertura dos portos em 1808. O Brasil dos Viajantes traz aquarelas e pinturas de Debret, Rugendas, Conde de Clarac e Armand Julien Pallière. O quinto núcleo, Rio de Janeiro, traz as diferentes impressões dos viajantes europeus; já o núcleo Memória da Cultura evoca grandes momentos da história e da cultura brasileiras, com documentos, tratados e uma iconografia ímpar sobre a escravidão no Brasil, além, é claro, de primeiras edições de livros, cartas e manuscritos de nossos principais romancistas e poetas. Finalizando, visitamos o núcleo Livros de Artista, edições artesanais nas quais obras são inseridas como ilustração para um texto. Enfim, este dia foi de especial aprendizado a respeito da História e Cultura do Brasil, suas belezas, sua memória e seus encantos.
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